Conheça as obras escritas por Marcos A. F. Martins e saiba como comprá-las:
A Penumbra - Ensaios Poéticos
Sinopse: Quais são os limites da poesia? Para o autor, a arte poética deve transmitir mais que anseios e paixões. Ela deve expressar os fenômenos da vida através das metáforas e das construções figurativas, de forma que o real possa aparentar-se fictício e, o lendário, fidedigno.
Tal interação entre os fenômenos naturais e a ficção pode ser observada nas estruturas dos textos que compõem a presente obra, como, por exemplo, em A Penumbra:
Jaz o dia numa caixa de mistério
Suave, vejo a penumbra abrir suas asas:
O som, a luz, o dom... é tudo etéreo.
Só um vaga-lume a vencer as trevas.
O poeta também não se esquece de fornecer à política e às relações sociais uma conotação lírica, já que, no seu entendimento, a poesia deve servir de espeque às ideologias, porém sem desprezar a simplicidade que os versos devem perseguir, como demonstra a parte final de Soneto da Paz:
‘Inda vou gritar ao mundo
falar gíria camoniana
dizer a todo romântico
que nos maus tempos de guerra
certamente a tua poesia
será a única saída bélica...
Em sua composição, o poeta consegue mesclar situações frustrantes, como uma forte desilusão amorosa, com coisas belas, proporcionando um clima de enaltecimento da própria poesia, pois ela é, para si, o liame entre a dor e a satisfação, os defeitos e as virtudes, o certo e o errado, conforme lemos em Amor Bandoleiro:
O amor com que simulas me amar
o disfarce com que te amo sem te amar
o elo, a eloqüência, a elegia
e um jarro de flores que nada nos diz.
Na presente obra, foram reunidas quase cinquenta poemas de autoria própria, porém sem divisão de capítulos, pois seria difícil separá-las por tema específico. Na verdade, buscou-se trazer ao conhecimento do público textos que falam de amor, mas seria doloroso ao poeta deixar de fora alguns escritos que retratam o seu cotidiano e as expectativas proporcionadas pelas interações da vida.
Editora: Biblioteca 24 Horas.
Pedido: www.biblioteca24horas.com.
Contos de uma Terra Prometida
Sinopse: No ano do cinquentenário de emancipação política do Município de Nova Canaã, cidade do interior da Bahia, o escritor Marcos Antônio Freire Martins tributa sua especial homenagem à terra que o adotou como filho. E o faz publicando, na presente obra, seis contos inéditos, cujos acontecimentos se dão no cenário urbano da sua cidade, de modo a conduzir o leitor a vivenciar cada episódio escrito e se interagir potencialmente com o narrador.
Embora seja uma obra de ficção, o livro trás consigo a marca de um homem apaixonado por sua terra e por sua gente, ao tempo em que logra mesclar situações habituais da vil realidade social ao mundo fictício, com certa dose de humor, porém sem desprezar a dimensão lírica, como sói acontecer nos escritos de um poeta.
Os textos são recheados de interações virtuais e figuras realistas, exibindo uma visão apurada do cotidiano, e têm como foco narrativo principal o Narrador-Observador Câmera. Para o autor, a literatura, mesmo regionalista, deve ser escrita de forma a agradar o leitor e capturar sua atenção com encanto e simplicidade, contudo sem abrir mão do erudito.
Editora: Biblioteca 24 Horas.
Pedido: www.biblioteca24horas.com.
Maria, a Melete
Sinopse: No início do Século XX, Vitória da Conquista viveu momentos de grande tensão social. A cidade foi cenário da guerra travada por duas facções políticas locais - Meletes e Peduros. A tensão, de cunho notavelmente endogâmico, teve seu ponto fulcral fixado em mais de vinte anos anteriores, no massacre que ficou conhecido como a Tragédia do Tamanduá, ocorrido em 1895.
Os grupos pertenciam à mesma agremiação política, o Partido Republicano Democrata da Bahia. Na situação encontravam-se os Peduros, sob liderança do coronel Gugé (José Fernandes de Oliveira Gugé), falecido em 05 de agosto de 1918. Historiadores aponta-o como avalista de uma "paz raivosa", estando essa "paz" assinalada por muitas afrontas e confrontos recíprocos.
Vários episódios isolados, mas dentro do mesmo contexto, como a libertação de um preso que estava sendo escoltado para a Capital baiana e o espancamento de Maneca Grosso (um intelectual que escrevia para o Jornal A Palavra em defesa da situação), concorreram para o desencadeamento de efeitos congruentes - o agravamento das discórdias e a conflagração de luta armada. A morte do corpnel Gugé acirrou ainda mais as disputas entre as duas correntes.
Após o espacamento de Maneca Grosso, Ascendino dos Santos Melo (coronel Dino Correia) arregimentou um grupo de homens armados e marchou para a cidade. Os Meletes, sob liderança do coronel Maneca Moreira (genro de Ernesto Dantas e sobrinho da esposa do cel. Gugé), foram encurralados nas proximidades da Rua Grande, mas resistiram à exigências dos Peduros. A guerra tornou-se inevitável e uma saraivada de balas cobriu o céu conquistense desde o dia 19 de janeiro até o dia 21 seguinte, quando uma comissão de mulheres notáveis da cidade, acompanhada de homens igualmente distintos, conseguiu conduzir os grupos beligerantes a um acordo de paz.
Maria, uma personagem fictícia criada pelo autor, conta essa passagem funesta da história conquistense de forma épica, associando-o a um drama pessoal vivido pela personagem. O livro é vencedor do prêmio Zélia Saldanha de Literatura de 2007, da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, categoria romance.
Editora: Edições UESB.
Pedido: www.uesb.br/editora.
O que a Bíblia Diz sobre Reencarnação
Sinopse: O tema reencarnação é assunto em voga nos dias atuais e ponto de discordia entre religiões. Afinal, a reencarnação existe mesmo? Ela é compatível com a fé cristã? E o que a Bíblia diz sobre o assunto?
O livro tem por único objetivo estudar, à luz da Bíblia, as doutrinas da reencarnação e da ressurreição. Não pretende esgotar o assunto, muito extenso e polêmico, mas esclarecer alguns pontos controversos entre um e outro preceito, conclamando o leitor a refletir a respeito do futuro que nos aguarda. Lendo-o, o leitor fica convencido de que é impossível acreditar na Bíblia e, ao mesmo tempo, crer na doutrina da reencarnação.
Editora: Actual Edições.
Pedido: www.chamada.com.br/livraria.
O Direito Líquido e Certo em Mandado de Segurança
A doutrina e a jurisprudência pátrias têm adotado um conceito quase comum de direito líquido e certo, talvez até sem divergências significativas. Entretanto, apesar de correto, em princípio, o conceito de direito líquido e certo fornecido pelos nossos jurisconsultos, ele peca por não fazer uma diferenciação mais precisa entre liquidez e certeza, já que o direito pode ser certo e, ao mesmo tempo, ilíquido ou pode ser líquido e, ainda assim, não acobertado pelo manto da certeza, o que impediria o manejo do remédio por ausência de requisitos para a propositura da ação.
Portanto, dentro do direito líquido e certo, diferencia-se a liquidez da certeza. A primeira refere-se ao próprio direito violado (ou prestes de sofrer violação por parte de autoridade), que deverá apresentar-se líquido ou exercitável no momento em que a pretensão específica, evidenciada nos fatos, for deduzida em juízo. A segunda, porém, alude ao fato em si, que deve estar provado de plano, documentalmente.
Editora: Biblioteca 24 Horas.
Pedido: www.biblioteca24horas.com.